Greve de ônibus chega ao sexto dia e Justiça vai julgar reivindicações dos trabalhadores; entenda

Fabio Pereira Dos Santos
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Rodoviários e empresas tentaram conciliação duas vezes, mas não houve acordo. Motoristas de ônibus do Grande Recife fizeram passeata na sexta (28) TV Globo/Reprodução A greve dos rodoviários que atuam no sistema de transporte público do Grande Recife completa seis dias nesta segunda-feira (31), quando o dissídio dos trabalhadores será julgado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6). Desde que a paralisação foi iniciada, na quarta (26), ao menos, duas audiências de conciliação entre o Sindicato dos Rodoviários e o sindicato das empresas de ônibus, a Urbana-PE, foram realizadas, mas não houve acordo. 📲 Compartilhe no WhatsApp Diante dos impasses que impactam a rotina de cerca de 1,2 milhão de pessoas que dependem dos ônibus para se locomoverem na Região Metropolitana, o g1 explica a atual situação do movimento grevista e o que acontece a partir de agora. Nesta reportagem, você vai saber: Qual é a situação da greve? O que pedem os rodoviários? O que a Urbana-PE ofereceu à categoria? O que é o dissídio, julgado nesta segunda pela Justiça do Trabalho? O que acontece se as empresas não aceitam o reajuste? O que acontece se o sindicato não aceita o reajuste? Após o julgamento, a greve termina? Qual é a situação da greve? Em assembleia realizada na sexta (28), o Sindicato dos Rodoviários decidiu estender a greve até esta segunda (31), quando o TRT-6 julga o dissídio da categoria; A audiência está marcada para as 9h; Após a reunião de sexta, os trabalhadores fizeram uma passeata até o Palácio do Campo das Princesas e uma comissão foi recebida por representantes do governo do estado; A Urbana informou que também aguarda o julgamento e disse que a fase de negociação "foi superada na medida em que o dissídio foi submetido à apreciação judicial". ⤴️ Voltar ao início dessa reportagem O que pedem os rodoviários? Nas últimas rodadas de negociação, mediadas pelo TRT-6, com participação do Ministério Público do Trabalho em Pernambuco (MPT-PE), os rodoviários pediram: Reajuste salarial de 5%; Vale alimentação de R$ 500; Gratificação pela dupla função de motorista e cobrador no valor de R$ 200. ⤴️ Voltar ao início dessa reportagem O que a Urbana-PE ofereceu à categoria? Segundo a Justiça do Trabalho, nas reuniões, o sindicato das empresas, a Urbana-PE, ofereceu: Reajuste salarial de 3%; Vale alimentação de R$ 370; Gratificação por dupla função no valor de R$ 150. ⤴️ Voltar ao início dessa reportagem O que é o dissídio, julgado nesta segunda pela Justiça do Trabalho? Segundo a advogada trabalhista Edilma Silva de Albuquerque, um dissídio é um acordo entre as empresas e os sindicatos que fixa obrigações e direitos para as duas partes. No julgamento, o juiz trabalhista pode definir, por conta própria, o valor do reajuste e dos benefícios, explicou ela, em entrevista ao g1. O magistrado pode acatar os percentuais defendidos por uma das partes ou fazer uma contraproposta, de um valor intermediário. ⤴️ Voltar ao início dessa reportagem O que acontece se as empresas não aceitam o reajuste? Como o processo ainda está na primeira instância, as empresas de ônibus podem recorrer do percentual definido pelo juiz, caso não concordem com o resultado. Apesar disso, a advogada trabalhista Edilma Silva de Albuquerque disse ao g1 que, para recorrer, elas precisariam depositar em juízo o valor que, em tese, deveriam estar pagando aos funcionários. Isso para garantir que os trabalhadores recebam o reajuste, caso o percentual seja mantido na segunda instância. ⤴️ Voltar ao início dessa reportagem O que acontece se o sindicato não aceita o reajuste? Assim como os empresários, o sindicato também pode recorrer da decisão a uma segunda instância. Segundo a advogada trabalhista Edilma Silva de Albuquerque, eles podem até manter a greve. Mas, como são um serviço essencial, vão precisar seguir a determinação da justiça, como garantir a circulação de 60% da frota em horário de pico e não fechar a porta de garagens para impedir os ônibus de rodar, por exemplo. ⤴️ Voltar ao início dessa reportagem Sufoco nos terminais de ônibus Com a frota reduzida em circulação, passageiros continuaram a enfrentar demora e longas filas na espera por coletivos em terminais integrados e nas paradas de ônibus. O Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6) determinou a circulação de 60% da frota dos ônibus em horários de pico — das 5h às 9h e das 16h às 20h — durante a greve dos rodoviários. A decisão, que foi tomada na quinta-feira (27) após uma audiência de conciliação entre os rodoviários e a Urbana, também ordena 40% da frota circulando nos demais períodos do dia. Entenda reivindicações de rodoviários e metroviários ⤴️ Voltar ao início dessa reportagem 📳 Participe da comunidade do g1 PE no WhatsApp e receba no seu celular as notícias do estado VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias

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