No dia anterior, o principal índice da bolsa de valores recuou 0,24%, aos 119.090 pontos. Ibovespa
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O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, abriu em leve baixa nesta quarta-feira (9), com dados de varejo no Brasil e a inflação na China dando sinais de uma atividade econômica mais fraca.
Investidores aguardam a divulgação de dados da inflação brasileira e também dos Estados Unidos amanhã.
Às 10h10, o Ibovespa caía 0,24%, aos 118.805 pontos. Veja mais cotações.
Na véspera, o índice fechou em baixa de 0,24%, aos 119.090 pontos. Com o resultado, passou a acumular:
queda de 0,35% na semana;
recuo de 2,34% no mês;
ganhos de 8,53% no ano.
O que está mexendo com os mercados?
Depois de um pregão marcado por várias notícias que mexeram com o mercado, nesta quarta-feira o dia começa mais tranquilo, com poucos dados novos.
No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os números de vendas no varejo em junho, que ficaram estáveis frente à maio, mas apresentaram uma alta de 1,3% em relação ao mesmo período do ano passado.
Com o resultado, o comércio varejista do país está 3,3% abaixo do maior patamar já registrado, que foi alcançado em outubro de 2020, momento de uma flexibilização de medidas de isolamento social. Em contrapartida, as vendas estão 3,0% acima do nível registrado antes do início da pandemia de Covid-19.
Já no exterior, o grande destaque fica com os dados de inflação da China. Em julho, a segunda maior economia do mundo teve uma deflação de 0,3% na comparação anual, em linha com as projeções de analistas.
O dado de deflação no país asiático vem apenas um dia depois da divulgação dos números de importação e exportação chineses, que tiveram forte queda em julho. Esse conjunto de dados ajuda a reforçar a visão de que a China está vivendo um momento de desaceleração da atividade econômica - o que pode impactar o mundo todo, já que o país é um dos maiores demandantes de diversos produtos.
Amanhã também serão divulgados os dados de inflação do Brasil e dos Estados Unidos. Uma inflação mais controlada, nos dois países, podem sinalizar juros mais controlados.
No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) já iniciou um ciclo de corte na Selic, taxa básica de juros, na última semana, com uma baixa de 0,50 ponto percentual, a 13,25% ao ano. Na ata da reunião, o comitê já indicou que novas reduções da mesma proporção devem ocorrer nos próximos meses.
Já nos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed, banco central americano) ainda vislumbra uma tendência de altas nos juros, que hoje estão entre 5,25% e 5,50% ao ano. Um dos dados que vão determinar se as taxas continuam subindo ou não é, justamente, a inflação.
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