STF autorizou que ex-secretário fique calado para não se incriminar. Defesa orientou que ele responda a algumas perguntas e repita versões dadas à PF sobre 'minuta do golpe' e 8 de janeiro. Anderson Torres, ex-ministro de Bolsonaro, foi preso após ataques golpistas de 8 de janeiro
Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ex-secretário de segurança do Distrito Federal Anderson Torres foi orientado por advogados a não ficar calado no depoimento desta terça-feira (8) à CPI dos Atos Golpistas.
Na noite de segunda (7), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou que Torres fique em silêncio em perguntas cujas respostas poderiam incriminá-lo.
Em outras ocasiões, depoentes usaram essa autorização para silenciar sobre tudo. Foi o caso do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro Mauro Barbosa Cid, que não respondeu nem a própria idade aos parlamentares.
No caso de Anderson Torres, a orientação da defesa é para que o ex-secretário do DF e ex-ministro de Bolsonaro repita as versões já informadas em depoimentos à Polícia Federal – tanto sobre a "minuta do golpe" quanto sobre o plano de segurança para os atos golpistas de 8 de janeiro.
Torres já disse que a minuta não é um documento com fundamentação legal. E sobre o dia dos atos de terrorismo, afirmou à PF que houve falha no plano de segurança.
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