Sindicato dos Rodoviários diz que alguns trabalhadores tiveram até R$ 295 descontados por causa da greve realizada no fim de julho. Sindicato patronal nega. Ônibus estacionados no Centro do Recife, durante protesto dos rodoviários
Reprodução/TV Globo
Motoristas de ônibus paralisaram as atividades nesta quarta-feira (9), no Centro do Recife, por causa de um suposto desconto indevido praticado pelas empresas donas dos coletivos. De acordo Sindicato dos Rodoviários, alguns trabalhadores tiveram até R$ 295 descontados do contracheque, por causa da greve realizada no fim de julho. O sindicato patronal nega.
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O protesto é realizado na Avenida Guararapes, Rua do Sol, Ponte Duarte Coelho e Avenida Conde da Boa Vista. Os motoristas pararam os coletivos na rua e, com faixas e cartazes, fizeram a manifestação.
Conforme acordo firmado pelos trabalhadores e pelos patrões, representados pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE), seriam abonados quatro dias dos seis em que os trabalhadores fizeram greve.
Os outros dois seriam descontados por meio de compensação de horas extras e suplementares.Além disso, as horas teriam que ser compensadas em até 90 dias.
Entretanto, de acordo com os rodoviários, empresas fizeram descontos em dinheiro e, além disso, com relação a todos os dias em que eles ficaram parados. Os rodoviários disseram que também houve desconto no vale alimentação dos trabalhadores.
Motoristas de ônibus fazem greve por melhores salários
Resposta
A Urbana-PE informou que as empresas "estão cumprindo estritamente o que foi estabelecido'" e que vão "apresentar as apurações e prestar os esclarecimentos necessários ao Sindicato dos Rodoviários sobre o procedimento adotado".
O sindicato patronal também disse que "tem buscado o diálogo e seguido rigorosamente todos os termos do acordo firmado e das decisões judiciais".
A greve
A greve dos rodoviários no Grande Recife durou seis dias. Ficou definido um reajuste de 4% nos salários, no vale alimentação e na gratificação por dupla jornada concedida aos trabalhadores. A definição aconteceu após uma reunião dos trabalhadores com a Urbana-PE na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), no Recife.
Os rodoviários, ao decretarem a greve, pediam aumento de 5%, vale alimentação de R$ 500 e gratificação de R$ 200 pela dupla função de motorista e cobrador, exercida pelos rodoviários. A Urbana-PE tinha oferecido reajuste de 3%, vale de R$ 370 e gratificação de R$ 150.
Antes do acordo, houve duas reuniões em que não houve definição. O reajuste fixado será pago no adiantamento do mês de agosto. O acordo foi homologado pelo Pleno do TRT.
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