Papa diz que a Igreja deve ser aberta a LGBTQIA+, mas que há regras

Desde que se tornou papa, Francisco tenta tornar a Igreja mais acessível e menos condenadora, inclusive para a comunidade LGBTQIA+, mas sem alterar a diretriz católica. Papa Francisco durante visita à Portugal para a Jornada Mundial da Juventude em 2 de agosto de 2023 Pedro Nunes/REUTERS O Papa Francisco afirmou neste domingo (6) que a Igreja Católica é aberta a todos, inclusive pessoas LGBTQIA+, e que é dever da instituição acompanhar essas pessoas no caminho para a espiritualidade. No entanto, isso deve acontecer dentro das regras católicas. Desde que se tornou papa, Francisco tenta tornar a Igreja mais acessível e menos condenadora, inclusive para a comunidade LGBTQIA+, mas sem alterar a diretriz católica. Atualmente, a Igreja incentiva que pessoas que sentem atração por alguém do mesmo sexo mantenham a castidade. "A Igreja é aberta a todos, então existem regras que regulam a vida dentro da Igreja", disse Francisco. "Cada um encontra Deus a seu modo dentro da Igreja. E a Igreja é mãe e guia cada um a seu modo”, acrescentou o pontífice. As afirmações foram feitas durante uma viagem de Portugal ao Vaticano, enquanto o papa voltava da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). No sábado (5), mais de 1,5 milhão de fiéis se reuniram para ver Francisco em Lisboa. Público LGBTQIA+ Papa diz que mulheres trans são "filhas de Deus" Recentemente, o papa tem feito declarações sobre o público LGBTQIA+. Em uma entrevista publicada na sexta-feira (4), Francisco disse que mulheres trans são "filhas de Deus". "Ele [Deus] ainda te ama do jeito que você é. Jesus nos ensina a não estabelecer limites", disse o papa. Em janeiro, também em uma entrevista, o papa Francisco criticou países que criminalizam homossexuais e disse que "a homossexualidade não é crime". Jornada Mundial da Juventude de 2027 será na Coreia do Sul VÍDEOS: mais assistidos do g1

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