Piauí reduziu taxas de desocupação feminina, mas mulheres pretas e pardas tiveram menos oportunidades, mostra estudo

Fabio Pereira Dos Santos
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Dados sobre aspectos como política, educação, saúde e violência foram apresentados. As mulheres pretas e pardas tiveram menos oportunidades de trabalho e emprego no período analisado. CEPRO divulga estudos sobre situação da mulher piauiense A Secretaria de Estado Do Planejamento do Piauí (Seplan) divulgou um estudo sobre a situação das mulheres no Piauí. O estado registrou queda nas taxas de desocupação das mulheres, abaixo da média nacional e nordestina nos últimos 20 anos. A desocupação diz respeito a pessoas em condições de trabalhar e buscando trabalho, mas que estão sem emprego, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados anunciados pelo Informe socioeconômico n.º 20 e divulgados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais e Planejamento Participativo (Cepro), apontam que a queda na taxa de desocupação feminina ocorreu mais entre mulheres brancas do que entre as mulheres que se autodeclaram pretas e pardas. Ou seja, as mulheres pretas e pardas tiveram menos oportunidades de trabalho e emprego no período analisado. Compartilhe esta notícia no WhatsApp Compartilhe esta notícia no Telegram “Ainda há uma disparidade muito grande entre homens e mulheres na sociedade, e quando a gente vai para o recorte racial, essa disparidade aparece entre mulheres negras e mulheres não-negras”, apontou Lara. Em 2021, a taxa de desocupação atingiu 13,8% e, em 2022, caiu para 10,8%. Essa é a segunda menor taxa de desocupação entre as mulheres no Nordeste. Segundo a gerente de Estudos Sociais da Cepro, Lara Danuta, as mulheres apresentam um nível maior de escolaridade, mas a qualificação não se reflete no mercado de trabalho. O cientista político Robert Bandeira pontuou que o Estado sempre apresentou taxas menores em relação à desocupação de mulheres. "Nós podemos observar que em uma análise de dez anos, em um recorte de 2012 a 2022, o Piauí sempre figurou nas primeiras posições em relação à baixa taxa desocupação. Sempre tivemos as menores, tanto é que, durante esse período, ocupamos por cinco anos o topo de menores taxas", explicou. Piauí reduziu taxas de desocupação feminina, mas mulheres pretas e pardas tiveram menos oportunidades, mostra estudo Divulgação/Ela Faz Saúde Em relação à saúde feminina, foi notado um crescimento da proporção de idosas no Piauí, levando em consideração a expectativa de vida aos 60 anos, feito a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com os números, a gerente Lara Danuta pontua sobre a necessidade de uma maior atenção com temas como acessibilidade, seguridade social, proteção no mercado de trabalho e cuidados. Violência Sobre a violência contra a mulher piauiense, a pesquisa apontou que, desde 2020, houve um aumento nos registros de feminicídio no Estado, levando em conta o crescimento nacional. No entanto, em 2022 os dados apresentaram uma redução de 0,84%. Essa foi a maior queda analisada no estudo. "Essa redução nos avisa que algumas medidas que estamos tomando estão surtindo efeito, e por isso, precisamos tomar mais medidas e decisões para que possamos diminuir os feminicídios", disse Robert Bandeira. Feminicídio matou 23 mulheres em 2022 no Piauí; socióloga alerta para 'violência fantasiada de cuidado' 📲 Confira as últimas notícias do g1 Piauí 📲 Acompanhe o g1 Piauí no Facebook, no Instagram e no Twitter 📲 Participe da comunidade do g1 Piauí no WhatsApp e no Telegram VÍDEOS: Assista às notícias mais vistas da Rede Clube

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